quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

BOM DIA

Hoje o dia começou esquisito.
Uma correria pra sair de casa, nem sei bem porquê, mas nada saiu como planejado e acabei me atrasando muito.
Já na rua, uma pomba fez um estrago na minha camisa branca! Uma enorme cagada. Tive que passar na farmácia comprar álcool e lencinhos para tentar melhorar a aparência daquela coisa e evitar a mancha. Entrei no metrô Arco Verde esbaforida e, pra quem conhece, corri pra chegar na plataforma e pegar o trem. Quando chego na plataforma, gente pra todo lado, a plataforma lotada e o trem nada de chegar.
Fiz o percurso todo de novo cheia de razão interpelei a funcionária: Querida, vocês deveriam avisar quando o metrô tem problemas, quero meu bilhete de volta!
E ela me responde, ah, moça tem um cartaz ali e quanto ao dinheiro, a senhora tem que falar com o encarregado.
Cartaz? Que cartaz? Quem vê cartaz minha filha?
Pra minha desgraça tinha uma mocinha lendo o tal cartaz, pra minha sorte uns vinte entrando como eu, sem ler coisa alguma, totalmente apressados.
Nisso, a rapaziada que subiu comigo, começou a se aglomerar.
Resultado, recebi meu bilhete de volta e fui buscar uma outra alternativa de condução.

Como o ônibus tava demorando uma eternidade e o trânsito não tava nada bom, peguei um táxi que foi pela praia e, chegou sem muitos incidentes no Parque da República pela entrada da Praia do Flamengo.
Ainda bem, pois quando eu entrei no Parque, senti um cheiro de infância delicioso.
O mesmo cheirinho gostoso que eu sentia, quando morava em Teresópolis, enquanto criança. O cheiro da chuva, da grama, das árvores, da terra...

Essa lembrança afetiva me apaziguou e clareou todo o meu dia, foi o suficiente para esquecer todo estresse e começar tudo outra vez. Um bom dia para todos nós.