
Vai ser estranho, depois de ter visto muitos dos filmes de Fellini...
Ah, me lembrei, vi há pouco tempo Comer, rezar e amar, talvez ajude, embora Woody Allen não seja tão óbvio.
Por que dizem que a Itália é romântica? Será por conta da língua ou dos hormônios latinos?
Roma subjugou muitos povos e se constituiu em poderoso Império que, como tudo na vida, terminou, ruiu, findou decadente. De lá para cá outros Impérios, outras histórias até chegarmos ao nazi-facismo.
Tão romântica quanto a Itália é a França na primavera ou a Grécia, o que me faz lembrar da mitologia com Eros e Afrodite, adotados por Roma como Cupido e Vênus, será que tudo nasce do mito?
Mas depois eu conto, vamos voltar ao enredo do Deus da Carnificina.
Dois casais se encontram para discutir a relação problemática de seus filhos, mas ao invés de falar das crianças e falando delas, acabam interagindo e falando cada vez mais de si, gerando a revelação de cada um, enquanto ser humano e dos seus respectivos papéis sociais, todos se desnudam sem qualquer pudor, sem tirar uma peça de roupa! Vomitam a alma. O filme vai decodificando e simplificando a linguagem e cada personagem vai se expondo sem dó ou piedade. Fiquei doida para ler o texto original!
Como os grandes impérios, as pessoas secam, degeneram e causam muito estrago antes de morrer. O homem se encarrega de arrastar tudo com ele a medida que cria estruturas para isso, o seu Estado, os seus Governos, a sua burocracia, os seus planejamentos.
Enquanto Deus distribui generosamente beleza e amor e apenas diz sim a existência, nós fazemos questão de negar a vida e matarmos toda luz no mundo. Ainda bem que existem as crianças e elas sobrevivem!
2 comentários:
Bom dia cynthia, queria saber se é complicado colocar publicidade no blog?
att,
Érik, acho que não, principalmente se tiver coerência com o conteúdo.
bjs
Postar um comentário