O sol se põe em São Paulo.


Os sinos da igreja soam ao longe,
anunciam o fim desse dia.
anunciam o fim desse dia.
São como trombetas nos lembrando
que
somos mortais, que a carne em que
habitamos em algum momento apodrece
que
somos mortais, que a carne em que
habitamos em algum momento apodrece
e
vira pó: retorna a terra.
O que resta? Uma (teo)ria, um conjunto de sonhos e
memórias e a história de uma vida curta que aos poucos
desperta e se percebe morta ou nova criatura. De qualquer
forma, suponho que isso não seja surpresa para àqueles que
despertam.
memórias e a história de uma vida curta que aos poucos
desperta e se percebe morta ou nova criatura. De qualquer
forma, suponho que isso não seja surpresa para àqueles que
despertam.
A grande questão é para quem fica e perde e parece, este
sim, viver sempre num pesadelo incompreensível.
sim, viver sempre num pesadelo incompreensível.
Já perdi todos os meus grandes amores: meu pai e minha
]mãe e agora, minhas irmãs. Primeiro Marina (ou Neném) e
agora a Glória (ou Gogóia ou Gó ou só Dinda), minha
segunda mãe. Ô Gó, ainda vou chorar muito a sua ausência.
]mãe e agora, minhas irmãs. Primeiro Marina (ou Neném) e
agora a Glória (ou Gogóia ou Gó ou só Dinda), minha
segunda mãe. Ô Gó, ainda vou chorar muito a sua ausência.
Hoje somos três mulheres, cada uma significa um caminho,
uma estrada, entretanto, por amor, fazemos nossos
caminhos se cruzarem e por aí seguimos, fazendo nossa
pequena família crescer nos amigos que acumulamos e
adotamos (e que nos adotam) pela vida afora.
uma estrada, entretanto, por amor, fazemos nossos
caminhos se cruzarem e por aí seguimos, fazendo nossa
pequena família crescer nos amigos que acumulamos e
adotamos (e que nos adotam) pela vida afora.
2 comentários:
Estamos tambièn nosotros, vos y yo.
Cruzamos la calle sin mirar atrás, porque sebemos cuando cruzar y cuando mirar.
Gracias Daniel,
mis saludos!
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