sexta-feira, 24 de junho de 2016

Tempo, tempo, tempo...

Segundo Einstein o tempo, como o entendemos, ele não existe.
“A distinção entre passado, presente e futuro é apenas uma ilusão teimosamente persistente.”
O passado, o presente e o futuro convivem muito bem obrigada, no mesmo espaço. O que para nós parece muito louco, afinal entendemos o tempo em compartimentos, através dos ponteiros dos relógio dizemos: o tempo passa. É como se o tempo fosse uma linha de acontecimentos vividos por nós e pela humanidade, em nossa trajetória, em nossa história.
Seria caótico perceber o tempo como uma profusão de acontecimentos simultâneos. Passado, presente e futuro se misturando no espaço nos permitiria uma consciência global dos fatos, dos seres, previsões, percepções, interconexões e nem sei mais o quê.
Para Deus, aprendemos que o tempo é o Kairós. O kairós é o momento da ação de Deus no mundo. Este é o Kairós de Deus, o momento em que ele define agir.
Para a filosofia grega, kairós simbolizava a ideia de tempo momentâneo, uma oportunidade ou um período específico para a realização de determinada atividade, por exemplo. Kairós não era entendido como um tempo cronológico, mas sim como um momento no presente ideal para algo. Acho que isso esclarece um pouco mais sobre o assunto.
O nosso tempo, medido em segundos, minutos, horas, dias, meses, anos, chama-se cronos.
Então essa ideia de tempos convivendo me deixa absolutamente extasiada. Muda tudo, toda a concepção que tive de tempo até agora. É claro que tenho um entendimento superficial da relatividade. Uma lástima, gostaria de aprender mais.
Há uma frase do Einstein que gosto muito e acho que podemos partir daí para entender melhor tempo e espaço: “O dia está a minha frente esperando para ser o que eu quiser. E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma a este dia.”
Seremos isso mesmo? Escultores de nossa própria vida, tempo e espaço? Qual a chave para tudo, qual o segredo? Me apoderar de uma nova ideia pode ser apenas isso, quem sabe? Você sabe?