domingo, 16 de setembro de 2012
domingo, 9 de setembro de 2012
Luto
O sol se põe em São Paulo.


Os sinos da igreja soam ao longe,
anunciam o fim desse dia.
anunciam o fim desse dia.
São como trombetas nos lembrando
que
somos mortais, que a carne em que
habitamos em algum momento apodrece
que
somos mortais, que a carne em que
habitamos em algum momento apodrece
e
vira pó: retorna a terra.
O que resta? Uma (teo)ria, um conjunto de sonhos e
memórias e a história de uma vida curta que aos poucos
desperta e se percebe morta ou nova criatura. De qualquer
forma, suponho que isso não seja surpresa para àqueles que
despertam.
memórias e a história de uma vida curta que aos poucos
desperta e se percebe morta ou nova criatura. De qualquer
forma, suponho que isso não seja surpresa para àqueles que
despertam.
A grande questão é para quem fica e perde e parece, este
sim, viver sempre num pesadelo incompreensível.
sim, viver sempre num pesadelo incompreensível.
Já perdi todos os meus grandes amores: meu pai e minha
]mãe e agora, minhas irmãs. Primeiro Marina (ou Neném) e
agora a Glória (ou Gogóia ou Gó ou só Dinda), minha
segunda mãe. Ô Gó, ainda vou chorar muito a sua ausência.
]mãe e agora, minhas irmãs. Primeiro Marina (ou Neném) e
agora a Glória (ou Gogóia ou Gó ou só Dinda), minha
segunda mãe. Ô Gó, ainda vou chorar muito a sua ausência.
Hoje somos três mulheres, cada uma significa um caminho,
uma estrada, entretanto, por amor, fazemos nossos
caminhos se cruzarem e por aí seguimos, fazendo nossa
pequena família crescer nos amigos que acumulamos e
adotamos (e que nos adotam) pela vida afora.
uma estrada, entretanto, por amor, fazemos nossos
caminhos se cruzarem e por aí seguimos, fazendo nossa
pequena família crescer nos amigos que acumulamos e
adotamos (e que nos adotam) pela vida afora.
Metamorfose
Lentamente as asas se descolam do corpo e parecem criar
uma vida independente.
Fecho os olhos. Já não sinto mais meu peso: sou como uma
pena a flutuar no ar, mesmo que ainda um tanto
desajeitada. Sinto todos os cheiros, todos os climas, todas as
correntes de ar.
Respiro bem devagar e aprumo meu corpo e sobre a pele
sinto nascer um desenho interno. Quem eu sou agora? Não
importa quando toda a mudança se processar eu saberei, eu
serei alguém completamente novo neste mundo e o
encontro com outros como eu será irremediável.
uma vida independente.
Fecho os olhos. Já não sinto mais meu peso: sou como uma
pena a flutuar no ar, mesmo que ainda um tanto
desajeitada. Sinto todos os cheiros, todos os climas, todas as
correntes de ar.
Respiro bem devagar e aprumo meu corpo e sobre a pele
sinto nascer um desenho interno. Quem eu sou agora? Não
importa quando toda a mudança se processar eu saberei, eu
serei alguém completamente novo neste mundo e o
encontro com outros como eu será irremediável.
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